segunda-feira, 8 de outubro de 2007

DOSSIER 11º ANO

DEF: Distribução dos Termos nas Proposições:(da pág.42-43)
Diz-se que um termo está distribuído quando o conceito que o representa, está tomado em toda a sua extensão.

Esquema da Distribuição dos Termos nas Proposições dos tipos:
A, E, I, O - (consultar anotações no caderno diário).

*Apenas nas proposições do tipo E e do tipo I os termos se encontram igualmente distribuídos (nas do tipo E suj.e pred. distribuídos; nas do tipo I suj. e pred. não distribuídos).

EXEMPLOS:

· Prop. Tipo A: Todos os homens são mortais – Suj. distribuído/Pred. não distribuído.
· Prop. Tipo I: Alguns alunos são aplicados – Suj. não distribuído/Pred.não distribuído
· Prop. Tipo E: Nenhum cobarde é corajoso – Suj. distribuído/Pred.distribuído
· Prop. Tipo O: Alguns palhaços não são divertidos- Suj. não distribuído/Pred.distribuído.

EXERCÍCIO:
Analise a distribuição dos termos nas seguintes proposições:
1. Os triângulos são polígonos.
2. Algumas cidades não são pitorescas.
3. Nenhum réptil é mamífero.
4. Alguns frutos são amargos.

Os diferentes tipos de raciocínios : Analogia, Indução e dedução:
(da pág.32-37)

· Estes 3 tipos de raciocínios classificam-se genericamente como Inferências Mediatas: são raciocínios que extraem conclusões a partir de proposições/premissas intermédias que funcionam como antecedentes (como premissas mediadoras).

ANALOGIA
Ex: 1
Ricardo é muito ansioso, reagindo agressivamente a situações de stress
João (gémeo de Ricardo) é igualmente ansioso
Logo, João reagirá tão ansiosa e agressivamente quanto Ricardo, a situações de stress

Ex: 2
O Brasil é um país sul americano socio-culturalmente semelhante a Cuba
Sendo a população de Cuba geralmente alegre,
A população brasileira será tão alegre como a cubana.

Def: de analogia – é o raciocínio em que a partir de certas semelhanças se infere uma conclusão. As conclusões obtidas por analogia poderão ser mais ou menos rigorosas, consoante o grau de maior ou menor semelhança dos casos observados e conforme a verificação das previsões que são feitas.
(É um dos raciocínios mais vulgares, pois utilizam-se quotidianamente raciocínios analógicos que contêm expressões deste tipo: “é semelhante a”…“ é quase tão como...”; “ é igual/parecido a…”, “ é tão quanto…” etc.
Apesar das suas limitações e falta de rigor, reconhece-se a sua importância nos campos da Arte e até da Ciência, uma vez que estimula a imaginação, favorecendo a descoberta.

INDUÇÃO Ex:
O calor dilata o ferro
O calor dilata o mercúrio
O calor dilata o cobre
(O ferro, o mercúrio e o cobre são metais)
Logo, o calor dilata (todos) os metais

Def: de indução – é o raciocínio (inferência) em que o pensamento, partindo de conhecimentos particulares ou menos gerais (casos observados), extrai uma conclusão mais geral ou universal, realizando previsões nem sempre rigorosas e permitindo enunciar probabilidades que, quando comprovadas, se podem converter em leis.
É um raciocínio ascendente pois parte do que é particular e concreto (casos empíricos) para o geral/ universal e abstracto (enunciados gerais ou leis).
Ao realizar frequentemente generalizações abusivas o raciocínio indutivo apresenta falta de rigor : baseia-se no determinismo ao fazer previsões baseadas numa lógica simplista de causas e efeitos nem sempre confirmados. Assume importância na ciência pois permite passar do conhecido ao desconhecido: (permite realizar conjecturas/especulações e formulação de hipóteses)

DEDUÇÃO Exs:

Todos os homens são racionais
Sócrates é homem
_______________________
Logo, Sócrates é racional



Todos os chineses são orientais
Alguns homens são chineses
____________________________
Logo, alguns homens são orientais


Def: de dedução – é o raciocínio ( inferência) mais estudado na Lógica.
É a operação pela qual o entendimento extrai necessária e logicamente uma proposição (conclusão), a partir de proposições antecedentes ( premissas).
Ao contrário da indução, os raciocínios dedutivos partem de enunciados mais gerais ou universais, para proposições mais particulares. Trata-se de um processo descendente, em que do universal/abstracto se faz derivar o particular/empírico.
· Em regra, nos argumentos válidos, a partir da verdade de uma proposição universal (antecedente), infere-se a verdade de uma proposição particular (consequente) que dela derivou logicamente.
· Existem pelo menos 2 tipos específicos de dedução: a dedução lógica silogística (os silogismos que são raciocínios lógico-dedutivos) e a dedução matemática (baseada em demonstrações de axiomas).

· Apesar deste tipo de raciocínio não possibilitar a descoberta de novos conhecimentos, uma vez que se parte de premissas conhecidas para uma conclusão que delas derivou logicamente, é um procedimento racional de grande utilidade para a ciência e para o conhecimento em geral, já que garante o correcto funcionamento do pensamento, o seu rigor e solidez formal (validade).

































Um comentário:

SomenteMaisUmaVerdade disse...

Já li mais uma parte da matéria.
A Professora está a fazer um óptimo trabalho!:)